domingo, 17 de agosto de 2014

Já ouviu falar de Nasrudin?

     
     Um personagem pouco conhecido no Brasil - imerecidamente, devo ressaltar - e grandemente admirado por mim. Nasrudin. Já ouviu falar? Não? Então convido-te a me acompanhar.
     Tenho grande prazer em apresentá-lo a vocês. Ele é incrível. O conheci em 2010 através de "O Turbante da Sabedoria e outras histórias de Nasrudin" (obra de Ilan Brenman) e o reencontrei na obra de Fernando Alves, "Contos Mágicos Persas".





      Ele é um mestre sufi* bastante esperto e astuto. O que mais me fascina nele é o modo como resolve seus problemas - consegue se sair bem em qualquer situação. E, através de contos, ele passa seus ensinamentos com sua estranha lógica e com muito humor. Este é Nasrudin. Não se sabe se existiu mesmo ou se é só fruto da imaginação persa.

*sufi: saiba mais sobre o sufismo no site:http://www.universomistico.org/s/conhecimento/sufismo.html

      Chega de lenga-lenga. Leia um de seus contos (vale a pena ler):

      A Justiça ou o Dinheiro?

      Certo dia, um juiz perguntou ao mestre Nasrudin:
      - Mestre, se tivesse que escolher entre a justiça e o dinheiro, o que você escolheria?
      - O dinheiro, é claro - respondeu Nasrudin, sem pestanejar.
      - O quê?! - disse o juiz. - Pois eu escolheria a justiça sem pensar duas vezes!! A justiça não é fácil de ser encontrada. Quanto ao dinheiro, este não é tão raro assim. Podemos encontrá-lo por aí sem grandes dificuldades. Estou sinceramente espantado com a sua opção, mestre Nasrudin. Não o julgava capaz de tamanha ambição, sendo um mestre!
      - Meritíssimo, cada um deseja aquilo que mais lhe falta! - respondeu tranquilamente o mestre Nasrudin. 


                                                                               - por Acilégna


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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Resenha: Divergente

   
    Quando vi o livro pela primeira vez fique louca para lê-lo, e quando li, não me decepcionei nem um pouco.  As facções, os testes de aptidão, achei tudo genial. Divergente é simplesmente demais. E não acho que seja uma cópia de Jogos Vorazes como muitos dizem. Os dois são distópicos e tem como principal duas heroínas, mas Divergente conta mais a vida pessoal da Tris, suas dúvidas em relação as facções, e os sistemas são diferentes. 
   


   A história se passa numa Chicago futurista, onde para obter paz e equilíbrio, foi dividida em cindo facções: Abnegação, os altruístas; Erudição, os inteligentes; Sinceridade, os honestos; Audácia, os corajosos; e Amizade, os harmoniosos.
   Os adolescentes ficam na mesma facção que os pais até completarem dezesseis anos, que é quando fazem o teste de Aptidão. O teste é baseado na personalidade, serve para indicar quem são e a qual facção pertencem - que é quase sempre a facção de nascença. Mas todos podem escolher outra facção independentemente do resultado do teste, e, assim, muitas vezes, tendo que deixar a família. Afinal, facção antes de sangue.
   A história é narrada por Beatrice Prior. Ela é da Abnegação e está prestes a fazer o teste. E quando chega a hora, algo dá errado. Beatrice é uma Divergente. 
   Ainda confusa, no dia da Cerimônia de Escolha Beatrice opta pela Audácia, facção que sempre admirou. E ao chegar na sua nova facção, muda seu nome para Tris.
   Tris percebe que não é tão fácil ser uma audaciosa quanto imaginava. Ela terá que forçar seus limites se quiser completar a fase de iniciação e se tornar um membro verdadeiro da Audácia. Terá que descobrir quem realmente é e a que lugar pertence. E para isso, terá ajuda de seus novos amigos audaciosos. 

                                                                   - por Ailáhtan


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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Resenha: O Silêncio das Montanhas


   Já vou logo avisando: se você não gosta de histórias tristes, não vai querer ler este livro. Eu não recomendaria O Silêncio das Montanhas para todo mundo. Particularmente, eu adorei, mas ele pode ser um tanto cansativo, talvez perturbador demais. Do jeitinho que eu gosto.
  


   A cada capítulo, uma história/época/foco diferente. Porém, está tudo interligado. Dessa forma, é contada a trajetória de uma família. Uma família que se quebrou ao ver o casal de irmãos, Pari e Abdulah, se separar em plena infância. Os dois tinham um laço muito forte, o que faz Abdulah sofrer muito com a separação. Já Pari, sendo mais nova, tem o esquecimento a seu favor, porém leva consigo um vazio por toda a sua vida.
   Mas o que os levou a se separar? O que está por trás disso? Quais são as consequências? Essas perguntas atormentam o leitor, mas o mais perturbador são suas respostas. E, dessa forma, Khaled Hosseini brinca com o nosso coração. É um livro de causar arrepios.


                                                               - por Acilégna


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