Resenha: 1984

Eu nunca tive vontade de ler 1984, pois não me chamava muita atenção. Foi só quando a Acilégna me indicou que resolvi lê-lo. Porque, segundo ela, era muito bom.

    No início achei meio cansativo, mas depois comecei a gostar. A partir daí não consegui parar. Adorei o livro, principalmente o final que me surpreendeu bastante.

    No livro o mundo é dividido em três blocos: Eurásia, Lestásia e Oceania, que vivem alternando entre guerras e alianças. A história se passa na Oceania, que é comandada pelo Partido e pelo Grande Irmão, que ninguém nunca viu mas que “está sempre de olho em você”.

    Todos vivem em um sistema totalitário, onde as pessoas não tem mais liberdade de pensar nem de agir. Onde cada movimento é vigiado pelas teletelas, câmeras que observam as pessoas, para que não façam nada além de trabalhar.

    O personagem principal é Winston Smith, um homem comum de 39 anos que trabalha no Ministério da Verdade, reescrevendo as notícias para que tudo fique a favor do governo. Winston não entende porquê o partido age dessa maneira, só sabe que está cada vez mais difícil esconder seu ódio por eles. Ele acha que pode mudar as coisas buscando ajuda com os proles, pessoas insignificantes que estão abaixo de todos, mas que não se importam com o governo. Mas não consegue nada. Ele busca distração em um relacionamento secreto e escrevendo em seu diário, achando que ninguém descobriria. Mas ele estava errado, eles sempre descobrem.

                                                                                 - por Ailáhtan