Resenha: A Menina que Roubava Livros

     Livro perfeito. Perfeito. Nessa obra, Markus Zusak apresenta o poder das palavras em uma narrativa muito dinâmica. Ele retrata a Alemanha nazista de uma forma diferente e criativa: através da Morte.

    Bom, a Morte conta a história de Liesel Meminger, menina de 12 anos da qual tirou o irmão. Como se já não bastasse, Liesel ainda se separa de sua mãe e vai morar com Rosa e Hans Huberman, estranhos que a acolhem como se fosse sua filha.

   No dia em que se despede de sua mãe e seu irmão, no sepultamento deste, Liesel rouba seu primeiro livro - o primeiro de muitos -, mesmo sem saber ler. Ela se apega a ele intensamente e Hans acaba ensinando-a a ler.

    Com o tempo, os dois criam uma ligação muito forte. E Liesel, ao passo que conhece as palavras, anseia por mais livros, o que a leva a roubar. E é aí que entra Rudy, seu parceiro, que se apaixona perdidamente por ela.

  A roubadora de livros vai crescendo e a situação dos Huberman piorando. Liesel, de início, não entende o que está acontecendo. Mas com o passar dos dias e das descobertas de mais palavras, tudo se encaixa. Contudo, no meio de tantos problemas, a menina conhece Max Vandenburg, que aparece para iluminar sua vida. Os dois percebem muitas coisas em comum e aprendem muito juntos.

   Mas não se iluda. Essa é uma história triste, que a Morte até tenta abrandar, mas não consegue. Porém: "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler".

      P.S.: Entrou na lista dos meus livros preferidos!


     No facebook encontrei um trecho que descreve muito bem o que senti ao ler A Menina que Roubava Livros:

       
      "É engraçado como os livros têm a capacidade de quebrar o seu coração em milhões de pequenos cacos de vidro, e ao mesmo tempo, enchem o seu corpo inteiro com uma certa euforia que vem de uma história maravilhosa..."

                                                                   - por Acilégna